segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Aniversariantes do mês

Aniversariantes do mês de setembro:

Dia 21: Paulo Adriano de Araújo Curi (Noite);
Dia 23: Tiago Thadeu Marinho de Souza (Noite).


Que o Senhor os abençoe tremendamente. Parabéns!!!

Vídeo - Bhaghavad-Gita (Parte 2/2)

Vídeo - Bhaghavad-Gita (Parte 1/2)

Vídeo - Mahabharata

Não é permitido postar os episódios do Youtube do Mahabharata. Porém, é possível ver os episódios clicando no menu ao lato, na sessão Filmes. Aos poucos postarei os episódios.

Vídeo - Hinduísmo (Parte 2/2)



Segunda parte do vídeo sobre Hinduísmo com o professor Tarananda.

Vídeo - Hinduísmo (Parte 1/2)



Primeira parte do documentário sobre Hinduísmo com o professor Tarananda.

Hinduísmo - Deuses do Hinduísmo (Vishnu)

Na mitologia hindu, Vishnu, juntamente com Shiva e Brahma formam a Trimurti, a Trindade Hindu, na qual Vishnu é o deus responsável pela manutenção do universo.

Nas duas representações comuns de Vishnu, ele aparece flutuando sobre ondas em cima das costas de um deus-serpente chamado Shesh Nag, ou flutuando sobre as ondas com seus quatro braços, cada mão segurando um de seus atributos divinos, uma concha, um disco de energia, um lótus e um cajado.

A concha se chama Pantchdjanya, que tem nela todos os cinco elementos da criação: ar, fogo, água, terra e éter. Quando se assopra nessa concha, pode se ouvir o som que deu origem a todo o universo, o Om.

O disco, ou roda de energia de Vishnu, se chama Sudarshana, e representa o controle dos seis sentimentos, servindo de arma para cortar a cabeça de qualquer demônio.

O Lótus de Vishnu, se chama Padma, e é o símbolo da pureza e representa a Verdade por trás da ilusão.

O cajado de Vishnu, se chama Kaumodaki, ele representa a força da qual toda a força física e mental do universo são derivadas.

Segundo o Hinduísmo, Vishnu vem ao mundo de diversas formas, chamadas avatares, que podem ser humanas, animais ou uma combinação dos dois. Todos esses avatares aparecem ao mundo, quando um grande mal ameaça a Terra; no total, existem dez avatares de Vishnu, dos quais nove já se manifestaram ao nosso mundo - sendo Rama e Krishna os mais conhecidos - e outro ainda está por vir. São eles:

1) Matsya, o Peixe;
2) Kurma, a Tartaruga;
3) Varaha, o Javali;
4) Narasimha, o Homem-Leão;
5) Vamana, o Anão;
6) Parashurama, o Homem com o machado;
7) Rama;
8) Krishna;
9) Buda, o iluminado (Siddharta Gautama);
10) Kalkin, o espadachim montado a cavalo que ainda está por vir.

A esposa de Vishnu é a deusa Lakshmi, deusa da prosperidade e sorte, que o acompanha, encarnado na terra, como esposa de seus avatares. Seu veículo é Garuda, a águia gigante. Vishnu tem uma forte relação com a água (Nara), tanto que um de seus nomes é Narayana, aquele que flutua sobre as águas. Ele é representado ao lado de uma serpente com muitas cabeças. Do seu umbigo, nasce uma flor de lótus, da qual emerge Brahma, o deus criador do universo.

Hinduísmo - Nenhum Fundador

O Hinduísmo, que tem cerca de 800 milhões de praticantes em todo o mundo (em sua maioria pessoas que nasceram na Índia ou descendentes de indianos), destaca-se de outras grandes religiões pelo fato de que sua origem não remonta a nenhum indivíduo ou acontecimento histórico específicos. A fé, que é tão diversa quanto a própria Índia, é uma extraordinária coleção de variações e expansões - algumas antigas, outras mais recentes.

Essa religião profundamente variada dá uma ênfase muito grande ao ato de libertar-se do mundo que vemos e na eliminação das amarras que nos prendem ao plano material da existência, chegando a incluir a identidade pessoal. Por toda a sua complexidade, interconexão e desenvolvimento contínuo, esse cerne místico do Hinduísmo perdura até hoje.

Os eruditos acreditam que essa religião tenha surgido por volta de 3.500 anos atrás, a partir de interações entre os conquistadores arianos e as tradições já existentes no subcontinente indiano.

Hindu significa "indiano". As diversas práticas religiosas incluídas nesse nome representam a tradição religiosa dominante (o que significa a única) na Índia, mas os próprios praticantes não descrevem sua fé de um modo limitado ou nacionalista.

Como o Hinduísmo não nasceu de uma pessoa nem instituição específicas, ele é visto como eterno e imutável em sua essência. Os fiéis acreditam que ele sempre existiu.

É um erro tentar extrair um "sistema de crença" da vasta gama de tradições e rituais do Hinduísmo. Daí por que algumas pessoas preferem não usar a palavra Hinduísmo mas falar das religiões da Índia. Embora seja possível identificar elementos amplos dentro da fé, o Hinduísmo em sua estrutura expressa a profunda diversidade da experiência humana do Divino. Livre de doutrinas formais ou absolutas, essa religião mostrou uma notável adaptabilidade em sua abrodagem ao desenvolvimento de experiências místicas e transcendentais.

"Aqueles que vêem todos os seres no Eu, e o Eu em todos os seres, jamais se afastarão dele". Assim está escrito no Upanixades, um texto sagrado que busca reconciliar a (aparente) discórdia e profusão da existência física em uma única harmonia arrebatadora. Os versos são relevantes tanto para a jornada espiritual do indivíduo quanto para os incontáveis instrumentos fornecidos pelo Hinduísmo para facilitar essa jornada.

Um ocidental que tente compararsuas doutrinas religiosas às do Hinduísmo provavelmente desistirá, meneando a cabeça. Doutrinas precisas são difíceis de se encontrar nessa expressão de fé.

Ainda assim, existem alguns princípios aceitos de modo geral. A melhor maneira de entender esses princípios é, talvez, examinar rapidamente as raízes da fé hindu.

Vídeo - I Ching (Parte 2)



A segunda parte do vídeo do professor Wagner Canalonga sobre o I Ching no programa Mais Você.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Desafio da Semana

Sou uma coisa:

Pista 1: Sou um dos pólos da pura expansão infinita;
Pista 2: Sou a claridade;
Pista 3: Produzo energia;
Pista 4: Posso atrair e repelir ao mesmo tempo;
Pista 5: Estou na bandeira de uma nação.

Quem sou eu?

Foto da semana - Taoísmo

Estátua de Lao Tsé

Taoísmo - Apologia (Ec 9.5,6)

"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.
Também o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram, e já não tem parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol."
Eclesiastes 9.5,6
O culto aos antepassados que o taoísmo possui em comum com as demais religiões do extremo Oriente não é apenas uma idolatria, mas também uma impossibilidade. Os mortos, por melhor que tenham sido suas obras, já pereceram. Não tem parte alguma com qualuqer coisa que se faça debaixo do sol. Sua esfera de existência é o Sheol / Hades. Logo, não participam das atividades humanas (Lc 15.19-31). O culto dos antepassados torna-se, então, um tipo de contato com os demônios (1 Co 10.19,20).

Taoísmo - Citações

"Três coisas agradam a todo o mundo: gentileza, frugalidade e humildade. Pois os gentis podem ser corajosos, os frugais podem ser liberais e os humildes podem ser condutores de homens".
Tao Te Ching

Vídeo - I Ching

Primeira parte do vídeo do Professor Wagner Canalonga sobre o Livro das Mutações (I Ching) no programa Mais Você.

Taoísmo - O Dào (Tao)

Dào (Tao) é, ao mesmo tempo, o caminho, o caminhante e o ato de caminhar. Filosoficamente, pode ser interpretado como o Absoluto.

O caminho taoísta propõe a restauração do estado pleno de vida e consciência, chamado Tao. Para isso, utilizam-se vários meios, como as práticas que promovem a boa saúde física e mental, o estudo de clássicos escritos pelos grandes mestres do passado, os métodos místicos para a restauração da ordem interna e fundamentalmente, a meditação, como caminho de auto-transformação e elevação espiritual.

Os meios para o retorno ao Dào (Tao) englobam as artes (Shù), a lei (Fa) e o caminho (Dào (Tao)). As artes procuram restaurar o equilíbrio das energias da pessoa através de conhecimentos de saúde, de oráculos, de destino, de leitura da natureza ou do homem. O Fa é o conjunto de métodos místicos que restauram a ordem, a organização, a lei interior e exterior através da força espiritual. E o Dào (Tao), como meio, tem na meditação o caminho espiritual por excelência.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Budismo - Citações

"Feliz seria a terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem de alimentos puros, sem derrame de sangue. Os dourados grãos que nascem para todos dariam para alimentar e dar dartura ao mundo".
Siddartha Gautama

Budismo - Símbolos

Os 8 símbolos tibetanos da boa sorte

Confere proteção, amor, sucesso, abundância, pureza, fama, superação de obstáculos e sabedoria - condições necessárias para uma existência cheia de alegria e plenitude.

Os templos coloridos das montanhas nevadas do Tibet são repletos de figuras que representam os oito presentes ofertados pelos seres celestiais a Buda quando ele obteve sua iluminação, há 2,5 mil anos. Simbólicos, cada um fala de uma qualidade diferente e auspiciosa.

1º Símbolo: precisoso para-sol (Duk)



É uma barreira de proteção contra os inimigos externos e internos - as emoções negativas, destrutivas. Segundo a tradição, nos protege dos 84 mil tipos de aflições e doenças, mentais e físicas. Confere um sentimento de bem-estar e harmonia, a certeza positiva de que tudo vai dar certo e de que os sofrimentos serão ultrapassados. Atrai as qualidades de generosidade dos Budas e Bodhisattvas (santos).

Foto da Semana - Budismo

Siddartha Gautama - O Buda fundador do Budismo.
Estátua no templo Wat U-Wong em Chiang Mai, na Tailândia
Ao todo foram 28 Budas.

Budismo - O Príncipe que Deixou o Palácio

O Budismo se desenvolveu na Índia como um sistema não conformista fora do Hinduísmo. Os budistas rejeitam de modo explícito a utilidade dos elaborados ritos Vedas e se recusam a aceitar o sistema de castas como obrigatório. Apesar dessas diferenças, no entanto, o Budismo compartilha muitas crenças fundamentais com o Hinduísmo, incluindo os conceitos de reencarnação, carma e a entrada no Nirvana, ou libertação absoluta.



A lenda de Buda



No século VI a.C., nasceu Siddartha Gautama, o filho de um rico e poderoso regente de um pequeno reino. Segundo a lenda, quando ele nasceu, um velho sábio previu que o príncipe se tornaria um asceta ou um monarca supremo.



O pai do menino, ansioso em garantir que o filho se tornasse o líder de seu reino e um grande guerreiro, procurou protegê-lo da realização da primeira possibilidade. Manteve o menino isolado do reino, dando-lhe uma vida de luxo supremo. O rei desejava que nada faltasse a seu filho - e que ele jamais procurasse outro tipo de vida além daquela, a de um monarca.



Quando jovem, Gautama se casou e se tornou pai. A lenda conta que aos 29 anos ele finalmente saiu do palácio. O Budismo explica que o protegido príncipe Gautama jamais vira velhice, doença ou morte até aventurar-se para fora da propriedade real. Essa jornada trouxe devastadoras revelações sobre o sofrimento humano. O príncipe encontrou um homem cujo sorriso refletia paz e contentamento. Gautama perguntou ao condutor da carruagem como o homem podia ser feliz em um mundo como aquele e foi informado que se tratava de alguém santo, que obtivera a completa libertação. A jornada chocou o príncipe e mudou sua vida para sempre.

Na próxima semana: Seguindo para o Ascetismo

Muitos nomes diferentes, algumas idéias familiares

Há inúmeras escolas religiosas de pensamento e algumas diretrizes comuns ainda parecerem fazer parte de todas elas.

Aprenderemos a respeito de algumas crenças-chave e princípios espirituais compartilhados por quase todas as expressões de fé discutidas.

Objetivos Semelhantes

Um muçulmano xiita segue um sistema de crenças muito diferente de um mebro da Igreja Ortodoxa Grega, que por sua vez segue um sistema de crenças muito diferente de um Zen budista. Mesmo assim, todos esses fiéis seguem um caminho espiritual e conseqüentemente abraçam certas idéias que, quando expressas abertamente e sem preconceito, iluminam e clareiam o caminho.

Verdades Antigas

A grande maioria das tradições reconhece que a mensagem fundamental transmitida aos fiéis não é nova nem única, mas antiga e não sujeita a mudanças. Isso nao significa que todas as religiões sejam idênticas. Muito pelo contrario! Mas é importante lembrar, ao começar sua "viagem" pelas religiões do mundo, que as grandes expressões de fé não passaram a existir sem preparação. A cultura e sabedoria tradicionais de um povo propiciam um contexto para a mensagem de um profeta ou o conselho de um sábio.

domingo, 10 de agosto de 2008

Aniversariantes do mês

Aniversariantes do mês de Agosto:

Dia 1º - Marcelo José Campos Raimundo (Noite);
Dia 6 - Alessandro Leite Guimarães (Noite);
Dia 7 - Ricardo Gonçalves de Souza (Noite);
Dia 14 - Eliane Pessanha de Souza (Noite);
Dia 15 - José André Alves Afonso Júnior (Noite).

Parabéns a todos os aniversariantes. Que Deus os abençoe tremendamente!!!

Por que aprender sobre outras expressões de fé?

Quando sabemos pouco, ou nada acerca das crenças religiosas de nosso vizinho, fica fácil classificá-lo como o outro - a vítima mal orientada (ou pior) de práticas estranhas e possivelmente imorais. Quando definimos outra tradição como o outro, estamos a um passo de desvalorizá-la de modo injusto.

O outro é geralmente o inimigo, ou pelo menos um competidor. E quando fazemos essa designação, não importando quais as palavras que usamos, nos movemos do mundo de espiritualidade para o da conquista militar, independente de termos ou não desferido um golpe ou dado um tiro.

Quando um membro de outra tradição religiosa é relegado à condição de outro, é freqüentemente visto como alguém menos humano ou de valor inferior ao nosso. (Considere, por exemplo, os estereótipos desumanizadores associados ao anti-semitismo através dos séculos ou o atual preconceito da mídia americana contra as práticas do Islamismo). Esse processo denegridor é contrário à injunção praticamente universal da maioria das tradições religiosas de honrar e respeitar toda a vida humana.

sábado, 26 de abril de 2008

Vídeo - Lakshmi Tatma (Reencarnação da deusa Lakshmi)



Na sua aldeia natal, na Índia, diz-se que a pequena Lakshmi Tatma é a reencarnação de uma deusa, mas a ciência tem outra explicação. Uma equipe de 36 cirurgiões corrigiu a anomalia provocada pela má formação de uma gêmea siamesa.

Lakshmi Tatma nasceu na Índia com quatro braços e quatro pernas, unida pela pélvis, com o corpo de uma irmã gêmea parasita, que não se desenvolveu corretamente.

A operação separou a coluna de um dos rins da gêmea. Depois, os médicos devem fechar a cavidade pélvica, reposicionando a bexiga e o órgão genital para que a criança possa sobreviver, pelo menos até à sua adolescência.

A operação dividiu a comunidade religiosa e científica. Vários médicos recusaram-se realizar a operação devido ao fato de esta ter sido demasiadamente arriscada. A população, em especial no estado de Bihar, terra natal de Lakshmi Tatma, acredita que a criança é a reencarnação da deusa hindu Lakshmi, deusa da riqueza, da sorte, do amor e da beleza, e são contra a operação.

Deuses do Hinduísmo - Lakshmi




Lakshmi (Laxmi em português), é um divindade do escalão de deuses auxiliares do Hinduísmo.

Personificação da beleza, fartura, generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna, a deusa Lakshmi é sempre invocada para amor, fartura, riqueza e poder. Lakshmi é a esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religião hindu. É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura.

Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus ou segurando flores de lótus nas mãos e um cântaro que jorra moedas de ouro.

Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da suástica, que representa vitória e sucesso.

Apadma é o nome dado a Lakshmi, quando representada sem o lótus ao sair do oceano.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dicionário de Hinduísmo - Ahimsa

Ahimsa é o ensino de não-violência perante toda a vida. O hindu acredita que insetos e animais, através de um bom carma, evoluem, até se tornarem pessoas, e que pessoas, através de um mau carma, podem tornar-se novamente animais e insetos. Assim, segundo este ensino, não passaria de assassinato e canibalismo matar qualquer coisa viva e comê-la, com exceção de vegetais. Assim, o hindu deve ser vegetariano.

Mas a Ahimsa nem sempre concorda com os ensinos das escrituras hindus e sua prática. Muitos hindus sacrificam animais e, no decorrer da história, os hindus não tem mostrado uma inclinação menor para matar pessoas em guerras do que aqueles povos que não são seguidores da Ahimsa. Mas os hindus sempre foram coerentes quanto a não sacrificar a vaca.

Aniversariantes



Aniversariantes do mês de Abril:
Dia 18 - Jorgiane (Manhã)
Dia 23 - Sônia (Manhã)
Parabéns !!!

domingo, 20 de abril de 2008

Calendário Hindu

O termo Calendário Hindu é um pouco confuso, pois ele se refere a um conjunto de calendários regionais da Índia, que se comportam de formas distintas, assim como o calendário nacional indiano.

O governo da Índia adota um calendário nacional, o Calendário Hindu, em 1957 para unificar os cerca de 30 calendários existentes no país, usados para determinar festas religiosas hinduístas, budistas, jainistas e islâmicas. Embora coincida com o gregoriano na contagem de dias e nos anos bissextos, o novo calendário conta o tempo a partir da Era Saka, que corresponde ao ano 79 da Era Cristã.

O ano é dividido em 12 meses:

1) Chaitra (março-abril)
2) Vaishakha (abril-maio)
3) Jyashtha (maio-junho)
4) Ashadha (junho-julho)
5) Sravana (julho-agosto)
6) Bhadrapada (agosto-setembro)
7) Ashvina (setembro-outubro)
8) Kartika (outubro-novembro)
9) Margashirsha (novembro-dezembro)
10) Pausha (dezembro-janeiro)
11) Magha (janeiro-fevereiro)
12) Phalguna (fevereiro-março)

sábado, 19 de abril de 2008

Templo de Brahma - Pushkar (estado do Rajasthan - Índia)

Vídeo - Pushkar, cidade de Brahma

Deuses do Hinduísmo - Brahma

Brahma é o primeiro deus da Trimurti, a trindade hindu, mas não recebe tanta importância como os outros dois: Vishnu e Shiva.

Brahma é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo.

A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por Shiva, Vishnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brahma aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vishnu e recria todo o universo.

Depois que Brahma cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brahma, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brahma vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo o que nele existe é consumido pelo fogo. Quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brahma. Quando esse dia chegar, Brahma vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.

Brahma é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa. Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brahma movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brahma criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa vôou até o alto céu, fazendo com que Brahma criasse uma quinta cabeça olhando para cima. Foi assim que Brahma veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos.

Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brahma falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brahma.

Brahma tem quatro braços e nas mãos ele segura uma flor de Lótus, seu Cetro, colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo de Brahma é o cisne "Hans-Vahana", o símbolo do conhecimento. A esposa de Brahma é Sarasvati, a deusa da sabedoria.

Na Índia, Brahma é pouco cultuado, pois na visão hindu sua função já se acabou depois que o universo foi criado. As lendas sobre Brahma não são tantas nem tão ricas quanto às de Vishnu e Shiva. Para Vishnu e Shiva, existem incontáveis templos de adoração, mas para Brahma, apenas um, que fica no lago Pushkar, em Ajmer, no estado do Rajasthan.

Dia de Brahma

Brahma vive 100 anos, mas não são anos humanos, são anos de Brahma. O período do dia ou da noite da vida de Brahma é chamado de Kalpa. Quando a noite de Brahma chega, o universo é reabsorvido (Pralaya) no seu sono divino. Um Kalpa corresponde a 4.320.000.000 anos terrestres. A idade da Terra é medida em quatro Yugas ou "Eras", que são:

* Satya-Yuga: 4.800 anos
* Treta-Yuga: 3.600 anos
* Dwapara-Yuga: 2.400 anos
* Kali-Yuga: 1.200 anos

Total: 12.000 anos

terça-feira, 18 de março de 2008

Foto do Dia

Palácio do Dente Sagrado - Kandy (Sri Lanka)

Festa do Dente Sagrado

Realizada na noite de lua cheia do mês de agosto, todos os anos em Kandy, Sri Lanka. Uma procissão de elefantes desfila pela cidade acompanhada por artistas. O elefante maior sempre carrega a miniatura de uma estupa de ouro, contendo um dente que se acredita ser de Buda.

domingo, 16 de março de 2008

Palácio Potala

O Palácio Potala (Bùdálã Gõng, em pinyin), está localizado em Lhasa, no Tibet, região autônoma da China. Foi a principal residência do Dalai Lama, até que o 14º Dalai Lama fugiu para Dharamsala, Índia, depois de uma revolta falhada, em 1959.

Atualmente o Palácio é um museu estadual da China. Recebeu o nome em referência ao Monte Potala, a morada de Cherenzig, ou Avalokiteshvara.

O lugar foi usado para refúgio de meditação pelo Rei Songtsen Gampo, que construiu, em 637, o primeiro palácio como saudação à sua noiva, a princesa Wen Cheng da Dinastia Tang da China. A construção do atual palácio começou em 1645, durante o reinado do quinto Dalai Lama, Lozang Gyatso. Em 1648, o "Potrang Karpo" (Palácio Branco) foi concluído, e o Palácio Potala passou a ser usado como Palácio de Inverno pelo Dalai Lama a partir dessa época. O "Potrang Marpo" (Palácio Encarnado) foi acrescentado entre 1690 e 1694.

Construído a uma altitude de 3.700 m, do lado da colina Marpo Ri, a Montanha Encarnada, no centro do Vale de Lhasa, o Palácio Potala, com as suas vastas muralhas interiores apenas quebradas nas partes superiores por filas retas de muitas janelas, e os seus telhados planos em vários níveis, não é diferente de uma fortaleza na sua aparência. Na base sul da rocha fica um grande espaço encerrado por muros e portões, com grandes pórticos no lado interior. Uma série de escadarias relativamente fáceis, quebradas por intervalos de subidas suaves, conduz ao topo da rocha. Toda a largura desta é ocupada pelo palácio.

A parte central deste grupo de edifícios ergue-se numa massa quadrangular, acima dos seus satélites, a uma grande altura, terminando em telhados dourados, semelhantes aos do templo de Jokhang. Este membro central do Potala é chamado de "Palácio Encarnado" devido à sua cor, o qual o distingue do resto do conjunto. Este contém as principais galerias, capelas e santuários dos antigos Dalai Lamas. Nestas dependências existem muitas pinturas ricamente decoradas, com trabalhos de joalheria, entalhes e outros ornamentos.

O Palácio Potala foi inscrito pela UNESCO no Patrimônio Mundial da Humanidade em 1994.

Na próxima semana: O Palácio Branco

sexta-feira, 14 de março de 2008

Foto do Dia

Palácio Potala - Lhasa (Tibet; China)
Palácio Budista (Lamaísta)

Vídeo da Semana

Cena do filme "O Pequeno Buda"

Sobre o Buda

Estórias sobre centenas de vidas passadas do Buda são relatadas em antigos contos conhecidos como Jatakas. Ele era um bodhisattva, isto é, alguém que passou muitas eras praticando as perfeições que conduzem à iluminação. Depois de completá-las, ele desceu do paraíso de Tushita e renasceu como um príncipe no norte da Índia, por volta do século VI a.C. A vida desse príncipe também é narrada em muitos textos tradicionais.
Naquele tempo, a Índia estava dividida em pequenos estados e sua sociedade era dividida em castas. Desde aquela época, já havia uma grande diversidade de práticas religiosas.
Certa vez, a rainha Maya do clã dos Shakyas sonhou com um elefante branco que trazia uma flor de lótus em sua tromba. Ela contou este sonho ao seu marido, o rei Shuddhodana, mas ele não soube interpretá-lo.
Os sábios brâmanes esclareceram que o sonho era um prenúncio do nascimento de um filho prodigioso: ele se tornaria um monarca universal ou um monge. O nascimento do menino, cercado de eventos auspiciosos, aconteceu no jardim de Lumbini.

Ele seria chamado de Sarvarthasiddha Gautama - "aquele da família Gautama que realiza todas as suas metas", logo simplificado para Siddhartha Gautama - "aquele da família Gautama que realiza todas as suas metas".

Um velho eremita brâmane chamado Asita descobriu vários sinais no corpo do bebê e previu que o príncipe se tornaria um ser iluminado. A rainha Maya faleceu uma semana depois de dar à luz e a criança passou a ser cuidada pela tia, Prajapati.

Durante sua infância, Siddhartha foi educado pelos melhores professores do seu tempo e atingiu excelência em todos os campos de conhecimento. Ele também desenvolveu grandes habilidade marciais e venceu um torneio de artes militares, obtendo o direito de se casar com sua bela prima Yashodhara.
Na tentativa de entreter Siddhartha, o rei Shuddhodana deu a ele três grandes palácios, onde desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e prazeres.

Quando Siddhartha saiu pela primeira vez dos palácios, ele encontrou com um velho, um doente, um morto e um asceta. Angustiado com o que viu, o príncipe fugiu para a floresta a fim de se dedicar à prática espiritual e encontrar o fim do sofrimento.
Seu único filho, Rahula, nasceu na noite em que ele decidiu partir. Apesar do coração repleto de afeição pela esposa e pelo filho, ele não hesitou em deixar seus palácios para buscar o caminho da prática espiritual. Como símbolo de sua renúncia, Siddhartha cortou seus longos cabelos com uma espada.

Siddhartha passou a praticar austeridades na floresta, sendo acompanhado por outros conco ascetas. Depois de seis anos, ele pecebeu que este estilo de vida não traria o fim do sofrimento.
Subitamente, ele compreendeu que a entrega aos prazeres mundanos e ao ascetismo são dois extremos; o ideal é seguir um caminho intermediário, o caminho do meio.

Uma jovem pastora chamada Sujata decidiu fazer uma oferenda de leite e arroz aos seres divinos da floresta. Aquele era um gesto de agradecimento por ela ter conseguido um filho.
Ao ver Siddhartha meditando na floresta, Sujata pensou que ele fosse uma divindade e lhe entregou uma oferenda. Siddhartha se alimentou e logo recuperou a saúde.
Os outros ascetas pensaram que ele tinha abandonado sua busca pelo despertar e o deixaram para trás. Siddhartha foi então para Bodh Gaya, onde os seres iluminados do passado atingiram o despertar. Ele se sentou sob a figueira de bodhi e jurou que só se levantaria após atingir a iluminação.

Mara, o demônio do ego, tentou distrair Siddhartha de sua meditação. Suas três filhas - a cobiça, a raiva e a ignorância - tentaram seduzí-lo, mas não tiveram sucesso.
As hordas de demônios tentaram atacá-lo, mas suas flechas, pedras e bolas de fogo transformaram-se em pétalas e faíscas. Siddhartha tomou a terra como sua testemunha e continuou a meditar.

Na primeira vigília da noite, ele contemplou a sucessão de todas as suas vidas passadas. Na segunda vigília, ele contemplou o karma - o modo como as ações e seus frutos condicionam todos os seres. Na terceira vigília, ele contemplou o sofrimento, sua causa, sua cessação e o caminho que leva à cessação.
Pela manhã, Siddhartha finalmente atingiu o bodhi - a iluminação, o despertar - e exclamou "Maravilha das maravilhas, todos os seres são completos e perfeitos, dotados de virtude e sabedoria, mas os pensamentos ilusórios impedem que percebam isso".
A partir de então, ele passou a ser conhecido como Buddha - o Iluminado, o Desperto - e como Shakyamuni - o Sábio dos Shakyas.

Durante os 49 dias seguintes, o Buddha Shakyamuni permaneceu em meditação. Inicialmente, ele pensou que os seres seriam incapazes de compreender o Dharma, o caminho que leva à iluminação.
Entretanto, um ser divino ajoelhou-se aos seus pés e implorou que ele desse ensinamentos. Cheio de amor e compaixão pelos seres, o Buddha então decidiu transmitir o Dharma.
Buddha Shakyamuni procurou os acetas que tinham sido seus companheiros e lhe concedeu os primeiros ensinamentos. Eles se tornaram os primeiros monges e assim surgiu a Sangha, ou comunidade budista.

O Buddha passou a viajar constantemente para expor o Dharma, atraindo muitos discípulos. Em três meses, sessenta discípulos já tinham atingido a santidade.
Eles foram enviados a várias direções como mensageiros do Dharma, "para o benefício de muitos, para a felicidade de muitos, por compaixão pelo mundo".

O Buddha Shakyamuni visitou o seu reino, dando ensinamentos a seus amigos e parentes, incluindo seu pai, seus tios e seus primos.
Muitos deles tornaram-se monges e entraram para a ordem monástica budista.
Seu filho Rahula também foi ordenado como monge noviço e mais tarde atingiu a santidade.

Seu pai, Shuddhodana, atingiu a santidade em seu leito de morte. O próprio Buddha Shakyamuni cuidou de seus funerais.
Após a morte do pai, sua tia Prajapati e sua esposa Yashodhara tornaram-se as primeiras monjas budistas.
Seu primo e atendente, o monge Ananda, foi muito importante para o estabelecimento da ordem monástica feminina.

A cada ano, na estação das chuvas, o Buddha Shakyamuni reunia-se com seus discípulos para fazer um retiro.
Generosos benfeitores doaram monastérios para a comunidade budista se reunir e fazer seus retiros.
Certa vez, ao fazer um retiro solitário na floresta, o Buddha foi atendido por um elefante e um macaco.
Um temido assassino chamado Angulimala tinha matado 999 pessoas e carregava no pescoço uma guirlanda com dedos de suas vítimas.
O Buddha Shakyamuni seria sua milésima vítima, mas depois de conhecê-lo, Angulimala tornou-se monge.
Com seu amor e compaixão, o Buddha viu que ele tinha capacidade de cultivar a amizade e a bondade.
No futuro, Angulimala atingirá a iluminação e se tornará um buddha solitário.


Aos 80 anos de idade, o Buddha Shakyamuni proferiu seus últimos ensinamentos e atingiu a liberação final, ou parinirvana, em um bosque da cidade de Kushinagara. Uma semana depois, seu corpo foi cremado e suas relíquias foram divididas, sendo preservadas em muitos relicários.

Quando desaparecerem todos os ensinamentos do Buddha Shakyamuni, o bodhisattva Maitreya descerá do paraíso de Tushita e renascerá em nosso mundo para se tornar o próximo Buddha.

Buda - Etimologia

Em sânscrito e páli, antigas línguas indianas, a palavra Buddha significa Iluminado ou Desperto. Em geral, esta palavra refere-se a Siddhartha Gautama, o Buddha histórico.

Em chinês, o equivalente é Fo, em coreano, But, em japonês, Butsu, e em tibetano, Sangye.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Forum

Amados alunos ...

... o endereço do nosso Forum é:
www.heresiologiaII.forumeiros.com

Entrem e postem suas idéias e debates.

domingo, 9 de março de 2008

Símbolos Egípcios - Ankh


Ankh é um antigo símbolo egípcio da vida. Também é conhecido como Cruz Ansata, Chave da Vida, Chave do Nilo.

As barras horizontal e vertical representam a energia feminina e masculina, respectivamente. Esta combinação dos símbolos de macho e fêmea (a cruz e círculo) no ankh sugerem fertilidade e poder criativo. O laço também simboliza o sol no horizonte, e sugere reencarnação e renascimento.

O ankh aparece freqüentemente nos escritos egípcios sobre renascimento, e este simbolismo foi aprovado por cristãos coptas, especialmente por seitas gnósticas, para simbolizar a ressurreição de Cristo. O ankh surgiu primeiro do que a forma de cruz "latina".

O ankh também tem significado no ritual de magia, Wicca e tradições neopagãs, como um símbolo da imortalidade.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Deuses Egípcios - Parte II

Veremos agora quais deuses fazem parte do panteão egípcio:
AMMUT
Ammut é o estruidor das almas dos ímpios.
Sua aparência é de cabeça de crocodilo, juba e patas dianteiras de leão e patas traseiras de hipopótamo.
AMON
É o rei dos deuses. O senhor dos templos de Luxor e Karnak.
Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Sua personalidade formou-se por volta de 2.000 a.C. e traz algumas funções de Rá: sob o nome de Amon-Rá, ele é o sol que dá vida ao país.
À época de Ramsés III, Amon tornou-se um monárquico, mesmo título que Ptah e Rá.
Frequentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso.
ANÚBIS
Anúbis é o mestre dos cemitérios e deus da mumificação. É mesmo o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias: a de Osíris. Todo egípcio espera beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia.
Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cachorro deitado em uma capela ou caixão. É representado como homem com cabeça de chacal ou forma de um chacal ou na forma de um cachorro selvagem. Esse animal que frequenta as necrópoles lhe é associado.
Neftis é sua mãe e Seth seu pai.


APIS
Boi com marcas na pele e disco solar entre os chifres, ou cabeça de boi.
Ligado a Ptah.
Sua sepultura está em Sakkara.

ANUKIS
Coroa branca ladeada de dois chifres de gazela usada pela deusa Satis.
ATUM
Em Heliópolis, ele é o pai e o rei de todos os deuses, o criador do universo que, por sua vontade, extraiu-se do caos inicial.
Depois, escarrando, soprando ou se masturbando, deu nascimento ao primeiro casal divino: Chu e Tefnut.
Atum é mais frequentemente representado como um rei vestido de uma tanga e mais raramente com o aspecto de uma serpente, usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito.
Tem a forma de um disco cujos raios terminam em formas de mãos, cada uma das quais é titular de um ankh, para simbolizar que o sol dá vida.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Os Deuses Egípcios

Os deuses pagãos tem muito em comum com os homens: podem nascer, envelhecer, morrer: possuem um corpo que deve ser alimentado, um nome, sentimentos. No entanto, estes aspectos muito humanos escondem uma natureza excepcional: seu corpo, composto de matérias preciosas, é dotado de um poder de transformação, suas lágrimas podem dar nascimento a seres ou minerais. Os poderes dos deuses são sempre comparados a alguma propriedade dos elementos da natureza ou dos animais, o que dá lugar à representações híbridas às vezes espantosas.

Para representar os deuses, todas as combinações são possíveis: divindades totalmente humanas, deuses inteiramente animais, com corpo de homem e cabeça de animal, com o animal inteiro no lugar da cabeça (o escaravelho, por exemplo) ou com cabeça humana. A esfinge, imagem do deus-sol e do rei, é um leão com cabeça humana. Há animais comuns a muitas divindades (o falcão, o abutre, a leoa) e outros que são característicos de apenas uma (ibis de Thot, o escaravelho de Khepri).

Os egípcios mumificavam e enterravam seus animais doméstico. Sobretudo em uma data relativamente tardia, no decorrer do 1º milênio a.C. os egípcios sacrificavam animais para mumificá-los e amontoá-los aos milhares em cemitérios especiais. São, provavelmente, ex-votos que os devotos compraram dos sacerdotes para oferecer a seu deus seu animal preferido.

O culto dos touros sagrados é muito mais antigo: um animal único torna-se uma manifestação terrestre do deus. Ele tem direito a um enterro com grandes pompas.

Qual seu ponto de vista sobre os deuses egípcios? Como surgiram esses deuses? Eles foram revelados aos homens ou criados por eles?

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Sejam bem-vindos ao Blog da disciplina Heresiologia II da Faculdade de Teologia Wittenberg